23 de jun. de 2009
Quem compra o que quer, acaba vendo o que não quer
17 de jun. de 2009
A noite ao meio-dia
15 de jun. de 2009
Pelado, pelado nu com a mão no... computador
Para que ninguém tivesse dúvida de que ele é ele, o cara resolveu publicar umas fotos dele... nu! Isso mesmo que você leu: peladão. Há quem ainda tenha dúvidas se o cara é ele...


O peladão também anda dando pitacos no Twitter e no Fanfou, clone chinês para o microblog mundialmente famoso. Se você entende chinês, vai fundo...
8 de jun. de 2009
60 anos de China em fotos
Agora que o aniversário de 20 anos de um certo incidente em uma certa praça passou, começam os preparativos para um outro aniversário. Este sim lembrado, relembrado e celebrado pelos chineses (principalmente o governo).
No próximo dia 1º de outubro, a China comemora os 60 anos da Revolução Comunista e, claro, toda a pujança do país será mostrada na ocasião. Ouso dizer que tem mais importância e internamente será mais celebrado do que a própria Olimpíada. Claro, a Olimpíada será um dos grandes feitos lembrados para mostrar como tudo deu certo por aqui.

Uma das coisas mais legais que saíram até agora em comemoração é um livro de fotografias, que foi editado (em chinês) pelo jornal em inglês China Daily para marcar a data.
O livro, China 1949-2009, traz fotos das mais diversas épocas e regiões do país nos últimos 60 anos. O livro foi lançado na semana passada, durante a festa de 28 anos do jornal, custa 220 yuans (R$ 63,00) e está disponível, pelo menos por enquanto, apenas em solo chinês.
Segundo Mark Hughes, editor do jornal, a compilação de fotografias é um tributo ao que Mao queria alcançar na China. “É um livro não apenas para a China, mas para o mundo em geral. A China tem se levantou e está andando erguida”, disse o cara. Sem entrar nos méritos políticos, o livro parece ser muito legal. Fotografias são ótimas contadoras de histórias, fora que valem mais que mil palavras, não é mesmo?
Dá uma olhadinha.








5 de jun. de 2009
Quatro diferentes cliques sobre o mesmo TankMan

A grande imagem do conflito naquela certa praça é a do Tank Man, aquele anônimo que vinha com sua sacola de compras e parou em frente aos tanques na Avenida Chang'an em Beijing, obstruindo o caminho.
Naquela hora, o pior já tinha acontecido com os estudantes na praça. Mas quatro fotógrafos estavam no Beijing Hotel e viram os tanques vindo. Viram o que estava para acontecer. Não perderam tempo, registraram.
Os depoimentos destes fotógrafos você pode conferir no blog dos fotógrafos do New York Times.
Fiquei mexida lendo os depoimentos. Fiquei imaginando a tensão do Charlie Cole quando se deu conta de que eles estavam sendo vigiados e foi esconder o filme dentro da privada do hotel antes que a polícia chegasse.
Da mesma maneira, eu fiquei mexida com cada história que escutei, com cada depoimento de jornalista, dissidente, estudante que viu ou passou perto daquela praça naqueles dias de protesto e conflito covarde.
Do mesmo jeito, me emociona passar por ali cada vez que eu volto pra casa. Me emociono da mesma maneira que me emocioneu quando andei por ali pela primeira vez, quando na minha cabeça eu consegui visualizar as pessoas pedindo por liberdade e democracia. Naquele dia gelado de dezembro em 2007, eu consegui caminhar pela mesma avenida onde há 20 anos um homem comum, solitário, que ninguém sabe que fim levou, mudou o mundo e se tornou uma das imagens mais significativas do século 20.

Recomendo que vocês tirem um tempinho e assistam este documentário sobre o herói anônimo e os conflitos. Excelente qualidade, excelentes depoimentos, boa edição, muito triste história.
3 de jun. de 2009
E o "cala a boca" virtual aumenta
O Youtube, Blogger e Wordpress agora têm a companhia do Twitter, Hotmail e Windows Live. Redes sociais e sites de relacionamento estão "coincidentemente" em manutenção até, pelo menos, o dia 6. A navegação, principalmente em sites de fora da China, está insuportavelmente lenta. O negócio é dificultar. Mas a maioria do povo chinês adota uma postura "eu faço de conta que não estou sabendo". O governo de "e eu que não estou fazendo". E assim segue o baile.
Vamos ver como serão as coisas amanhã.
Update: Mais um site fora do ar. O Flickr bailou também.
2 de jun. de 2009
Lula na telinha chinesa

E o Lula tá na TV. Durante a visita do presidente à China, de 18 a 20 de maio, ele deu uma entrevista exclusiva à CCTV, televisão estatal chinesa. Como a visita acabou e as notícias sobre a vinda e os acordos baixaram, achei que tinha ido ao ar há muito tempo. Pois me enganei.
Foi ao ar só ontem, às 20h15 (horário de Beijing), no programa Top Talk, apresentado por 水均益 (Shui junyi), a íntegra da entrevista concedida na capital chinesa.
É meio longo, mas assiste aqui e depois vê se concorda comigo:
(se não funcionar aqui, tem aqui: http://space.tv.cctv.com/video/VIDE1243776065623550)
1 de jun. de 2009
Dando uma mãozinha
Um senhor, soldado da reserva, homem respeitado, vê um bafafá ocorrendo perto de uma das pontes da cidade. Curioso, vai lá saber do quê se trata. Era um suicida. O homem, sentindo que estava fazendo um favor para a humanidade, vai lá em cima, onde o suicida estava empoleirado, conversa com ele e resolve que é hora de dar uma mãozinha. Se enganou quem pensou que ele ajudou o tirar o cara, ao contrário, ele ajudou a atirar o suicida da ponte.
O soldado da reserva se chama Lian Jiansheng, tem 66 anos, e rompeu um cordão policial que protegia a área para “dar uma mãozinha” a Chen Fuchao antes de empurrá-lo da ponte Haizhu, na cidade de Guangzhou, sul do país, no último dia 23.
O resultado disso? O suicida não morreu, só quebrou o braço, e o prestativo senhor Lian foi preso por tentativa de assassinato. A justificativa do empurrão? É que ele acha os suicidas muito egoístas.
Assistam ao vídeo. Está em chinês, mas dá pra entender o que se passa. Só eu fiquei completamente chocada com o que esse cara fez?
(Se não abrir no corpo do post, tenta aqui: http://v.youku.com/v_show/id_XOTM0NTA4NTI=.html)
Ela perdeu, mas agora eu sei quem é
Quem não tem YouTube caça com YouKu. Que história é essa? Pois é isso mesmo que vocês leram. Como todos devem saber, nem tudo na internet tem acesso liberado aqui na China. Por causa disso, sabe-se até lá quando, temos que seguir nossas vidinhas sem o YouTube. E digo pra vocês, é uma tarefa bem difícil, já que dava pra acessar pra basicamente tudo. Cansei de ouvir música, catar trailler de filme, ver capítulo de novela, entrevista bacana, fora toda a sorte de bobagens que o tubo podia proporcionar. E acessá-lo era algo tão automático quanto acender a luz quando está escuro. A gente só nota o quanto faz faltaquando não tem.