1 de jun. de 2009

Dando uma mãozinha

Este post vem meio atrasado, mas lá vai.

Um senhor, soldado da reserva, homem respeitado, vê um bafafá ocorrendo perto de uma das pontes da cidade. Curioso, vai lá saber do quê se trata. Era um suicida. O homem, sentindo que estava fazendo um favor para a humanidade, vai lá em cima, onde o suicida estava empoleirado, conversa com ele e resolve que é hora de dar uma mãozinha. Se enganou quem pensou que ele ajudou o tirar o cara, ao contrário, ele ajudou a atirar o suicida da ponte.

Vai uma mãozinha aí?

O soldado da reserva se chama Lian Jiansheng, tem 66 anos, e rompeu um cordão policial que protegia a área para “dar uma mãozinha” a Chen Fuchao antes de empurrá-lo da ponte Haizhu, na cidade de Guangzhou, sul do país, no último dia 23.

O resultado disso? O suicida não morreu, só quebrou o braço, e o prestativo senhor Lian foi preso por tentativa de assassinato. A justificativa do empurrão? É que ele acha os suicidas muito egoístas.

Assistam ao vídeo. Está em chinês, mas dá pra entender o que se passa. Só eu fiquei completamente chocada com o que esse cara fez?
(Se não abrir no corpo do post, tenta aqui: http://v.youku.com/v_show/id_XOTM0NTA4NTI=.html)




Claro que a notícia se espalhou por aqui e todo mundo comentava o assunto. A maioria, pelo que me disseram, discordando de Lian, mas achando a situação bizarra o suficiente para dar risada.

Conversando com um amigo chinês, perguntei o que ele tinha achado sobre o caso. A resposta é uma peróla:
“Conclusão: vivemos em um mundo muito brutal, se a pessoa não for determinada o suficiente, não pode nem tentar cometer suicído. Mas em tudo há distribuição de brindes. Se fraquejar, contará com ajuda grátis”.

Então tá, né?

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